A escolha entre um seguro de vida vitalício ou temporário vai depender de quanto tempo você e sua família precisam de proteção. Os imprevistos podem acontecer agora, na semana que vem ou daqui a alguns anos, não é possível saber.
Decidir entre um ou outro tipo de seguro é fazer uma aposta de quando será necessário acioná-lo. Há muitos outros fatores que também pesam nessa decisão: o quanto você pode investir, por quanto tempo, qual a finalidade…
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A grande vantagem é que o seguro de vida é totalmente personalizável, não é tudo a mesma coisa, como muita gente pensa. Existe sempre uma modalidade que se encaixa melhor no que você está buscando.
Seguro de vida vitalício ou temporário: O que deve ser levado em consideração?
O primeiro passo é definir se você busca proteção para a vida toda ou por um período específico. O seguro de vida vitalício não tem prazo e você contribui para que, caso venha a faltar, sua família seja indenizada e não fique desamparada. Basicamente, você paga pela cobertura de situações que terminem em morte – seja ela quando for. Geralmente há um limite de idade para a entrada, que varia em torno dos 65 anos, e você pode desistir a qualquer momento. Basta parar de pagar o seguro – mas fica descoberto a partir daí.
O seguro de vida vitalício também fica mais barato quanto mais jovem e saudável o segurado for. Assim como acontece nos planos de saúde, as mensalidades costumam ser reajustadas de acordo com a faixa etária.
Já o seguro de vida temporário garante proteção durante um prazo determinado, que pode variar de 5 a 25 anos, por exemplo, ou até os 75 anos do segurado. Muitos pais optam por essa modalidade quando têm filhos pequenos, em idade escolar.
E mesmo para quem não tem filhos, esse seguro pode ser uma opção quando há algum projeto pessoal em andamento que precisa de alguma garantia financeira – se você sofrer algum acidente que afete seus rendimentos, esse projeto pode ficar comprometido e corre o risco de não ser finalizado. É uma maneira de pensar no legado.
O seguro de vida temporário vale durante o período contratado e as contribuições são programadas para serem feitas durante o tempo de cobertura, ou seja, tudo se encerra ao mesmo tempo. Se houver interesse em continuar com essa modalidade, será necessário realizar uma nova análise e contratar uma nova apólice.
É preciso colocar tudo isso na ponta do lápis antes de escolher entre o seguro de vida vitalício ou temporário.
O que é uma necessidade temporária?
Vamos imaginar a situação de um casal que tem um filho de 5 anos, que já frequenta a escola, e descobre que há um segundo herdeiro a caminho. Se acontecer algo a um dos pais, o outro vai conseguir segurar as pontas sozinho? Por quanto tempo conseguirá sustentar essas crianças?
E se acontecer algo com o casal, como fica a situação dos pequenos? Eles não têm condições de se sustentarem sozinhas, vão precisar de apoio financeiro.
Infelizmente, a morte prematura do provedor vai impactar para sempre a vida dos filhos. Claro que a falta emocional que um pai ou uma mãe fazem é algo que não pode ser medido e nenhum seguro vai reparar essa perda. Mas uma proteção financeira vai, pelo menos, aliviar outras necessidades e fornecer recursos que vão ajudar essas crianças a se restabelecerem para retomar a vida aos poucos.
Desta forma, os filhos terão uma cobertura até que atinjam a fase adulta e possam se formar na faculdade com tranquilidade, entrar no mercado de trabalho e aí, sim, garantir o próprio sustento.
Onde o prêmio é maior: no seguro de vida vitalício ou temporário?
O seguro de vida vitalício supõe que você vai contribuir por mais tempo. Por isso a indenização é maior.
No temporário, o prêmio é mais baixo mesmo. Ele é mais indicado em duas situações: uma delas, para pessoas mais jovens que ainda não acumularam patrimônio, têm poucos recursos para investir num seguro. O outro caso é com pais com filhos pequenos, já que tem muitos gastos com as crianças, e que até gostariam de ter um vitalício, mas precisam de algo que caiba no orçamento, pelo menos até os filhos atingirem a maioridade.
Dentro do seguro temporário, há, ainda, o temporário decrescente. Nesse caso, a valor que será recebido pelo beneficiário caso o segurado morra vai diminuindo ao longo dos anos. O objetivo dessa modalidade é garantir o pagamento de projetos com custos que ficam menores com o passar do tempo. Pense no caso dos filhos pequenos: quanto mais eles crescem, mais independentes se tornam e vão dependendo cada vez menos da indenização.
E agora, qual das apólices devo escolher?
Decidir entre o seguro de vida vitalício ou temporário – ou, ainda, temporário decrescente – vai depender do seu orçamento, do seu objetivo, das suas necessidades e preocupações. Mas seja qual for a sua escolha, é importante considerar os seguintes fatores:
– Pensar numa cobertura que leve conforto financeiro à sua família pelo menos por alguns meses, caso algo aconteça com você. Como vão ficar esposa, marido, filhos, se você morrer?
– Considerar um seguro com mensalidades que se encaixem no seu planejamento financeiro, para que você consiga pagar no prazo combinado – seja temporário ou vitalício – e não correr o risco de ter essa apólice negada depois.
– Traçar planos futuros: pretende ter filhos, comprar uma outra casa, tentar um novo empreendimento?
– Ter em mente a necessidade desse seguro: vou precisar de uma garantia por alguns anos ou para a vida toda?
– Você também pode se questionar: preciso de um plano que seja uma segurança só para meus dependentes ou para mim também?
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Se você quer entender quais são os passos para fazer um seguro de vida em geral, leia este outro artigo aqui do blog.
Para ver quais fatores influenciam no preço de um seguro de vida, temos este outro post aqui explicando tudo em detalhes.
Com a pandemia do novo coronavírus e os números preocupantes divulgados diariamente pelo Ministério da Saúde, a procura por apólices de seguro de vida aumentou muito. A população começa a se conscientizar da importância de estar preparado para o pior. Se organize também para não deixar seus familiares desamparados num momento difícil.
