Se você quer ter uma vida tranquila em relação ao dinheiro, precisa aprender a estabelecer metas financeiras. E parar de pensar em “investidor” como aquele sujeito rico que controla aplicações de milhões de reais e toma decisões grandiosas todos os dias. Porque esse indivíduo existe, mas é uma exceção. O mundo dos investimentos, em sua maior parte, é constituído de pessoas simples, trabalhadoras, que dependem da renda mensal para pagar as contas, mas que conseguem separar uma fatia da renda para poupar.
Nos três primeiros trimestres de 2020, houve um crescimento de 15,9% no volume de dinheiro aplicado pelos pequenos investidores, totalizando aportes de R$ 1,12 trilhão no fim de setembro. A soma geral de recursos poupados por essa parcela da população brasileira é, atualmente, R$ 3,52 trilhões.
É um recorde histórico, uma prova de que a pandemia do novo coronavírus não trouxe, para o cenário econômico, apenas desemprego e perda de renda. Quem não foi tão afetado acabou percebendo a importância de poupar dinheiro para emergências, de planejar o futuro financeiro e de lidar melhor com o próprio dinheiro.
Neste artigo, vamos te ensinar a estabelecer metas financeiras de uma forma prática e simples. Depois de ler o texto, aproveite para fazer uma simulação da previdência privada, aqui mesmo em nosso site.
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Estabelecer metas financeiras: 5 pilares!
A educação financeira é composta por cinco pilares. Quem deseja ter uma relação tranquila com dinheiro, precisa de:
– Metas
– Disciplina
– Hábito
– Foco
– Atitude
Sem essas características, é difícil ter sucesso. Sua meta pode ser acumular dinheiro para a aposentadoria, ou comprar um imóvel, ou pagar a faculdade dos filhos, ou tudo isso ao mesmo tempo. E você precisará ter disciplina, hábito, foco e atitude para se manter no caminho certo, guardar dinheiro todos os meses e não usar o investimento na primeira dificuldade.
E como devem ser as metas?
Para estabelecer metas financeiras, é necessário, primeiro, criar uma ordem hierárquica. Você precisa determinar suas prioridades.
Mensurável: preferencialmente em valores e objetos.
Específico: como, onde, com quem e quais são os recursos.
Tempo: prazo, data de limite.
Atingível: factível e realista.
Significativa: relação com sua essência e com seus valores pessoais.
Por exemplo, uma meta mensurável é economizar R$ 200 mil reais. O “como” é em qual investimento. Pode ser, por exemplo, com um plano de previdência privada. O “onde” é com qual corretora, com ajuda de qual empresa especializada. Pode ser a Meu Futuro Com Você. O “com quem” é o tipo de plano (PGBL ou VGBL) e a escolha dos fundos em que o dinheiro será aplicado. E os “recursos”… bem, eles virão do seu salário? De um trabalho extra? De uma renda com aluguéis?
Estabeleça, então, um período. Digamos que você precise de 10 anos para juntar R$ 200 mil. Portanto, 120 meses é sua data-limite, é quando você pretende ter a quantia acumulada e utilizar esses recursos.
A meta precisa ser atingível porque, caso contrário, você irá desistir. Se consegue poupar apenas R$ 100,00 por mês, sua meta não pode ser ter R$ 1 milhão em 5 anos, ou acumular recursos para comprar uma ilha nas Bahamas. É uma meta impossível, um sonho, um devaneio. Estamos exagerando no exemplo para mostrar que você precisa ser realista. Pensar em algo que possa conquistar com os recursos que consegue poupar. Se não fizer assim, em pouco tempo estará frustrado e vai perder foco, disciplina, atitude… vai parar de economizar.
E a meta, por fim, deve ser compatível com seus valores pessoais, com suas crenças, com aquilo em que você acredita!
Estabelecer metas financeiras: entradas e saídas!
E para estabelecer metas financeiras factíveis, você precisa conhecer bem o seu orçamento. Deve ter tudo muito bem controlado. Por exemplo: faça uma planilha (ou anote no caderninho mesmo) com suas entradas e saídas mensais de dinheiro.
Entre as entradas, estão receitas como salários, rentabilidades de investimentos, aluguéis, trabalhos como freelancer, comissões…
Entre as saídas, estão despesas como moradia, educação, saúde, alimentação, vestuário, impostos, lazer…
Verifique se, entre as despesas, não há nada que possa ser cortado ou diminuído. Por exemplo: você tem o melhor plano de TV a cabo, com 200 canais, e paga R$ 300,00 por mês. Não dá para trocar por um pacote menor, pela metade do preço? Você teria R$ 150,00 a mais para investir. Parece pouco, mas multiplique pelos anos em que os recursos ficarão aplicados, acrescente a rentabilidade, e veja que o valor se torna bem considerável!
Faça agora uma simulação de investimentos!
Este foi o primeiro de quatro artigos em que ensinaremos dicas básicas para lidar com dinheiro. Estabelecer metas financeiras é o primeiro passo, mas semana que vem iremos além: vamos te ajudar a definir o seu perfil de investidor. Fique atento: siga nossas redes sociais e não perca nenhum conselho de investimento.
E já que está aqui, se tiver mais 5 minutinhos livres, faça uma simulação gratuita da previdência privada. É uma boa forma de entender quanto seu dinheiro rende ao longo dos anos. A ferramenta vai te mostrar como os aportes mensais evoluem até se transformarem numa pequena fortuna!
