Descobrir como funciona a previdência privada é fundamental para fazer um investimento seguro. O primeiro passo para toda decisão importante, e de longo prazo, é justamente descobrir todas as informações sobre o tipo de aplicação. Por isso, preparamos esse guia rápido para explicar as principais características deste investimento.

E antes de entrar nos detalhes, é fundamental que você esteja ciente de que a previdência privada é um produto que alcança rentabilidade melhor ao longo dos anos. Ou seja, não é para quem deseja ter um lucro rápido. Esse investimento também é chamado de “previdência complementar”, justamente porque COMPLEMENTA uma possível  aposentadoria pública, do INSS.

Claro que o investidor pode sacar o dinheiro quando quiser e fazer com ele o que desejar, mas os planos de previdência privada foram planejados e são comercializados pensando em benefícios para um futuro distante.

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Como funciona a previdência privada: o começo de tudo!

Para entender como funciona a previdência privada, você precisa saber que os planos são como pacotes de benefícios para a aposentadoria. As instituições que administram os planos fazem a gestão de valores, aplicando o dinheiro nos fundos de investimento disponíveis para que, no futuro, você consiga obter a renda que deseja.

É o gestor quem escolhe quais ativos comprar e vender, e quando fazer isso. Sempre almejando resultados positivos para o poupador.

Isso significa que o cliente não pode opinar? Negativo. Se ele estiver insatisfeito com os fundos de investimento escolhidos, pode solicitar a portabilidade do plano para outra instituição, ou seja, escolher outra empresa para fazer a gestão.

Pode, também, optar por outro fundo de investimento dentro da própria instituição que se encontra – assim como faz em seus outros investimentos.

Saiba como fazer o cálculo de rentabilidade do investimento.

Quais são os tipos de planos disponíveis no mercado?

A fase dos aportes financeiros, que é quando o investidor coloca dinheiro no plano, é chamada de acumulação. É um longo período reunindo recursos e seus rendimentos para, enfim, chegar ao período de usufruto. E o mercado oferece dois tipos de planos: aberto e fechado.

Os planos abertos são vendidos por instituições financeiras e seguradoras, podem ser adquiridos por qualquer pessoa e seguem as regras da Susep (Superintendência de Seguros Privados), um órgão federal ligado ao Ministério da Economia.

Os planos fechados são criados por empresas, associações, sindicatos e outros tipos de entidades e são exclusivos para seus funcionários ou membros. Esses planos também são chamados de fundos de pensão. A fiscalização é feita por outro órgão ligado ao Ministério da Economia, a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar).

PGBL x VGBL: conheça os tipos de previdência privada!

E os planos abertos, aqueles que você pode comprar, são divididos em duas modalidades: PGBL e VGBL. A escolha entre eles ocorre, principalmente, a partir da forma como o investidor faz a declaração anual do Imposto de Renda.

PGBL significa Plano Gerador de Benefício Livre. Ele é recomendado para quem uso o modelo completo da declaração do IR. O contribuinte pode deduzir os aportes feitos no plano da sua renda bruta tributável, até o limite de 12% ao ano.

É como a dedução de um plano de saúde ou de despesas com educação. É possível pagar um Imposto de Renda bem menor. Porém, lá no futuro, quando o investidor fizer o resgate, o IR será cobrado sobre o valor total acumulado (aportes + rendimentos) e não apenas sobre o lucro.

VGBL significa Vida Gerador de Benefício Livre. Ele não possui as vantagens fiscais do PGBL, sendo indicado para contribuintes que fazem a declaração simplificada do Imposto de Renda. A vantagem do VGBL é que, na hora do resgate do valor acumulado, o IR será cobrado apenas sobre os rendimentos, e não sobre os aportes feitos ao longo da vida.

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Como funciona a previdência privada: quais são os custos?

Para entender como funciona a previdência privada, também é importante conhecer os custos da aquisição do produto. Basicamente, são dois: a taxa de carregamento e a taxa de administração.

A taxa de carregamento é um valor descontado a cada aporte feito pelo investidor. Seu objetivo é remunerar a instituição financeira ou seguradora que faz a gestão administrativa e escolhe os fundos em que o dinheiro pode ser aplicado.

O percentual da taxa de carregamento varia de acordo com a instituição. Há empresas que fazem uma proporcionalidade para incentivar o investimento. Quanto maior a contribuição, menor a taxa. Existem instituições que não cobram a taxa nas aplicações, e sim no resgate. E há empresas que nem fazem essa cobrança. Pesquise a melhor solução para o seu caso. 

Já a taxa de administração remunera a outra ponta, ou seja, a empresa que faz a gestão dos fundos onde o dinheiro foi aplicado. É um percentual anual aplicado sobre o montante disponível na carteira.

E como o dinheiro pode ser resgatado?

Agora que você já entendeu como funciona a previdência privada, precisa saber também quais são as formas de resgate do dinheiro. Vamos destacar as três mais comuns:

1 – Recebimento integral: é sacar todo o dinheiro de uma só fez. Você acumula durante 20, 30 anos… e num determinado dia faz o resgate total.

2 – Recebimento mensal temporário: você escolhe receber uma renda mensal, de valor fixo, com data para começar e acabar. Por exemplo: o valor acumulado de R$ 1 milhão será dividido em 120 prestações iguais (10 anos).

3 – Recebimento mensal vitalício: você escolhe receber uma renda até a sua morte. O valor será menor do que no recebimento mensal temporário, já que a instituição financeira precisa contar com a hipótese de que você viva por mais 20 ou 30 anos. Essa opção é bastante delicada e é fundamental entender o que a empresa fará com o saldo quando você falecer.

Veja como funciona a previdência privada .

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