Guardar dinheiro no cofrinho é algo que aceitamos somente em um tipo de situação: quando você é criança e seus pais querem te ensinar a economizar. Na infância, é super divertido poder colocar as moedinhas no porquinho e depois quebrar para contar quanto conseguiu acumular. Mas, caso não se enquadre na descrição que trouxemos, então preste bastante atenção no artigo de hoje porque a única maneira de guardar e multiplicar seu dinheiro é investindo!
E pior do que encontrar pessoas adultas que têm o hábito de guardar dinheiro no cofrinho é perceber que ainda existem muitas pessoas usando a poupança. Acontece que deixar suas economias paradas ou rendendo o mínimo não trará a proteção financeira que você precisa.
Que tal uma comparação rápida para você entender do que estamos falando? Segundo o Banco Central, em 2021 o rendimento da poupança chegou apenas a 2,94% ao ano, só que isso sem contar com a inflação. Se adicionarmos esse fator, então o rendimento foi de -6,37%, o que significa que as pessoas, na verdade, perderam poder de compra. O dinheiro poupado passou a valer menos.
Enquanto isso, a previdência privada é um investimento rentável e que muitos nem sabem como funciona. Nossa meta é te mostrar tudo o que precisa entender sobre esse produto e como guardar seu dinheiro da forma correta.
Se ficar com qualquer dúvida ao longo do texto ou quiser conversar conosco, é só clicar aqui para nos mandar uma mensagem.
Guardar dinheiro no cofrinho é muito perigoso!
Ao longo do texto iremos mostrar diversos motivos para te convencer de que deixar dinheiro guardado em casa é a pior decisão que você pode tomar! E quando falamos sobre guardar suas economias em casa, isso vai além de um simples cofrinho. Pode ser em uma caixa de sapato embaixo da cama ou dentro do colchão, o fato é que continua sendo um método perigoso.
Vamos imaginar que você consegue guardar pelo menos 30% da sua renda bruta mensal. Com o passar do tempo, o dinheiro acumulado será bem alto, certo? E caso a sua casa fosse assaltada, as chances de o bandido encontrar o cofrinho seriam enormes.
É claro que assaltos não são o único problema. Existem ainda muitos outros imprevistos como incêndios, alagamentos e outros diversos desastres ambientais que possuem potencial para destruir sua residência.
A caixa de sapato e o colchão não sobreviveriam a esse tipo de situação também. Então, por que correr o risco de perder tudo o que lutou para economizar nos últimos anos?
Se o dinheiro estiver investido no lugar certo, é muito mais difícil que você sofra prejuízos!
Dinheiro parado não rende e acaba desvalorizando
Vamos por partes para ficar fácil de compreender esse tópico. Primeiro, dinheiro parado não rende e já falamos sobre isso milhares de vezes. Está na hora de grudar essa informação na sua cabeça.
Quando somos crianças, ter um cofrinho é bom porque nos divertimos aprendendo a economizar e a contar o capital acumulado depois de um determinado período. Só que nessa época não estamos pensando em rendimento.
O que não se reflete na vida adulta. Agora, guardamos dinheiro querendo que ele se multiplique. E o único jeito de garantir que isso aconteça é investindo em um produto que seja rentável e seguro, como a previdência privada, por exemplo.
E já puxando para a segunda parte desse tópico: dinheiro parado acaba desvalorizando. Quantas vezes escutou histórias de pessoas que, décadas atrás, tinham altas quantias guardadas pela casa e com a troca constante da moeda brasileira sofreram com a perda de valor?
A inflação aumenta diariamente e ela influencia diretamente o poder de compra. Aqueles mil reais que poupou 5 anos atrás e está parado no cofrinho ou na poupança continua ali, sem sair do lugar, só dando prejuízos para quando finalmente você for mexer nele.
Um bom exemplo é o cálculo feito pelo economista Bruno Imaizuni, da LCA Consultores. Ele analisou o poder de compra da nota de R$ 100,00 desde que ela foi lançada, em 1994. O resultado mostrou que hoje ela compra somente R$ 13,94 do que era capaz de bancar naquela época. Veja a reportagem completa clicando aqui.
Guardar dinheiro no cofrinho: uma prática que afeta o troco do comércio
Já imaginou se todas as pessoas do país passassem a guardar dinheiro em colchões, poupança, caixas de sapato e cofrinhos? Aos poucos, essa prática começaria a interferir no comércio, dificultando que os estabelecimentos tenham troco no caixa. De repente, o setor comercial passaria a sofrer com a escassez de moedas.
Se falarmos que está faltando dinheiro em papel e moeda, é capaz de muitas pessoas dizerem que “é só o Banco Central fazer mais”. Mas não é tão simples assim!
O Banco Central não pode decidir, de repente, que precisa produzir mais moedas. Existem regras para que isso seja possível e certamente afetaria muito a economia do país, para pior.
Ao incentivar o hábito de poupar, sempre procuramos reforçar como deixar o dinheiro na sua casa é perigoso e impacta na economia do país.
Quem gosta de ir ao supermercado ou à padaria e receber o troco em balinhas? Se também detesta passar por isso, então quebre seus cofrinhos e coloque o dinheiro para circular no mercado.
Em que tipo de situação eu posso guardar dinheiro em casa?
Agora que trouxemos vários motivos para te convencer a não guardar dinheiro em casa você pode estar se perguntando: mas será que não existe uma exceção em que não seja perigoso manter minhas moedas em casa?
E é claro que tem! Não vemos problemas em pessoas que dão um cofrinho para o filho para dar início à educação financeira, ensinando-o a poupar. Talvez essa seja uma das melhores estratégias (no começo, claro. Depois de um tempinho, é melhor abrir para ele uma previdência privada infantil e ensiná-lo a aplicar o dinheiro e ver, mensalmente, suas reservas aumentando “sozinhas”).
Fora isso, a única outra situação em que recomendamos deixar dinheiro em casa é para quem ter uma reserva de emergência para despesas imediatas e que necessitem de dinheiro em espécie.
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Depois de ler o artigo inteiro, com certeza não tem como escolher a primeira opção. Investir suas economias em uma previdência privada será sempre uma ótima opção mais segura e rentável.
A previdência privada é um produto que, além de multiplicar seu dinheiro, serve como uma garantia financeira para quando você se aposentar no futuro.
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