O resgate do seguro de vida é uma dúvida bem comum entre nossos clientes. Eles estão sempre nos perguntando sobre como funciona esse processo e quando podem solicitar os valores investidos. Decidimos montar esse artigo para esclarecer as confusões que esse assunto pode gerar e o que você deve fazer para ter acesso à indenização.
Antes de ir direto para o X da questão, queremos dedicar um tempo para conversar sobre esse produto tão incrível e vantajoso, mas que ainda enfrenta a resistência de algumas pessoas.
O costume da sociedade é viver como se não houvesse amanhã, o que nem sempre é uma coisa boa. Isso porque o foco constante no presente impede que a pessoa cuide ou faça planos para quando estiver mais velha. Acaba apenas deixando tudo “a Deus dará”.
Sabia que somente 17% dos brasileiros com mais de 18 anos possuem um seguro de vida? Esse dado foi divulgado pela FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) em seu último relatório.
Para que você não seja mais uma dessas pessoas desprotegidas, nossa missão é trazer informações relevantes sobre como funciona o seguro de vida e de que forma é possível receber a indenização. Isso irá ajudá-lo a se convencer da importância de contratar uma apólice o mais rápido possível!
Lembre-se de que estamos à disposição caso queira entrar em contato. É só clicar aqui.
Resgate do seguro de vida: vantagens de contratar uma apólice
De nada adianta falarmos sobre como funciona o resgate do seguro de vida se você não tiver um ainda, certo? Então iremos rapidamente listar algumas vantagens para que invista nesse produto!
Ao contrário do pensamento ultrapassado de que o seguro de vida é apenas para proteger a família em caso de morte, existem diversas coberturas que podem ser usadas até mesmo em vida pelo próprio segurado.
Por exemplo, existem coberturas para casos de invalidez, diagnósticos de doenças graves ou que pagam diárias de incapacidade temporária quando você precisa se afastar do trabalho por um período e perde sua renda.
Dependendo do contrato, ainda é possível obter reembolso por despesas médicas, farmacêuticas e odontológicas. Além de proteção para a família em caso de morte do titular, o seguro proporciona segurança financeira em situações difíceis, tem isenção de Imposto de Renda e Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Além disso, não entra na realização de inventários e pode ser resgatado conforme a necessidade.
Quando o segurado pode solicitar o resgate do seguro de vida?
A primeira coisa que você precisa saber é que nem todo seguro de vida pode ser resgatado quando o titular quiser. Na modalidade “tradicional”, só é possível receber a indenização se você estiver passando por uma situação em que o contrato preveja o pagamento (indenização referente às coberturas contratadas). Do contrário, apenas o tipo “resgatável” permite a devolução dos valores.
No caso da modalidade tradicional, a Susep (Superintendência de Seguros Privados), já tem elencado algumas coberturas, entre as quais podemos destacar:
– Morte natural ou acidental;
– Invalidez permanente ou total por acidente ou em decorrência de uma doença;
– Despesas médicas, hospitalares e odontológicas;
– Diárias por incapacidade temporária;
– Diárias por internação hospitalar;
– Doenças graves.
Cada segurado pode personalizar sua apólice com coberturas diferentes. Por isso é fundamental que você esteja com o contrato em mãos para ter certeza das situações em que pode acionar a seguradora, conforme o que está descrito nas cláusulas.
Saiba como acionar a seguradora!
Verificou o seu contrato e percebeu que tem direito a receber a sua indenização? Então agora está na hora de te mostrarmos qual a maneira certa de fazer isso.
Assim que você ou seu beneficiário identificar a situação, entre imediatamente em contato com a operadora responsável por seu seguro de vida. Em seguida, será necessário enviar um aviso, que você irá preencher com as informações solicitadas pela empresa, além de anexar os documentos. Por este motivo, é sempre importante deixar todos cientes de que você possui um seguro de vidas com determinadas coberturas.
No caso de invalidez por acidente, por exemplo, os documentos que a seguradora poderá exigir:
– Cópia da sua apólice do seguro de vida;
– Aviso do sinistro preenchido;
– RG, CPF e comprovante de residência;
– Documentos médicos, como laudos e atestados, que comprovem e detalhem as sequelas geradas pelo acidente e expliquem qual é o tipo de invalidez;
– Exames médicos que realizou;
– Laudos toxicológicos ou de dosagem alcoólica, se tiver feito;
– Boletim de Ocorrência;
– Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT);
– Cópia do benefício oferecido pelo INSS;
– CNH, se a invalidez for consequência de um acidente de trânsito.
De acordo com a Susep, o prazo de para pagamento da indenização do seguro de vida não pode ultrapassar 30 dias, se toda a documentação solicitada tiver sido apresentada pelo titular à seguradora.
Vale a pena resgatar o seguro de vida?
No caso dos seguros comumente chamados de “resgatável”, trata-se de um investimento onde a característica principal é oferecer proteção financeira e patrimonial durante um determinado período. A dúvida que fica é: se acontecer alguma situação pouco tempo após a contratação da apólice, será que vale a pena solicitar o resgate?
A porcentagem do valor que será resgatado varia bastante, já que depende do tempo de contribuição e das cláusulas definidas em contrato. Nos primeiros anos de seguro, só vai valer a pena solicitar o valor se a situação for de urgência – normalmente o período mínimo para solicitar é de dois anos.
Isso porque o resgate será bem menor do que a soma de parcelas que foram investidas. A porcentagem aumenta conforme o passar do tempo, com o acréscimo dos juros e da rentabilidade.
Depois de um prazo médio de 10 anos, o segurado consegue resgatar 100% do valor que investiu, dependendo da seguradora.
A verdade é que tudo vai depender do seu objetivo e das condições contratadas. Por exemplo, digamos que você sofra um acidente e tenha que se afastar do trabalho. Neste caso, conseguiria se sustentar por um tempo sem a sua renda ou precisaria de auxílio?
Avalie a sua situação financeira e a de sua família antes de tomar qualquer decisão. Você pode utilizar nosso simulador gratuito clicando aqui.
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