Sem educação financeira, alguém só pode ser rico por sorte (é herdeiro ou ganhou na loteria) ou por um talento extraordinário(ter a habilidade de um Pelé ou a voz de um Milton Nascimento). Mesmo assim, nada impede que a riqueza seja desperdiçada, pois a falta de conhecimento leva a investimentos equivocados e a gastos supérfluos. Como você sabe, não são raros os casos de vencedores da loteria e de atletas e artistas famosos que perderam tudo e voltaram a ser pobres.
A educação financeira é o melhor caminho para enriquecer e formar um patrimônio consistente que pode trazer muita tranquilidade para você e sua família. Neste post, vamos dar algumas dicas úteis para quem está buscando mais conhecimento sobre finanças.
Também sugerimos, após a leitura, que você clique aqui e faça uma simulação de investimentos que mostrará suas reais necessidades de, por exemplo, contratar um seguro de vida e/ou um plano de previdência privada. É uma ferramenta digital rápida, intuitiva e gratuita que criamos para te ajudar a tomar boas decisões sobre dinheiro.
Educação financeira: a importância da mudança de hábitos!
Por mais que se empenhe para ganhar dinheiro, se você não fizer um esforço para trocar de hábitos e de mentalidade dificilmente terá sucesso financeiro a longo prazo. É muito difícil guardar dinheiro de forma contínua e obter rendimentos, e fica mais complicado ainda sem conhecimento.
Muito mais do que uma atitude ou mero planejamento, a educação financeira é um conjunto de ações. É necessário cortar gastos, investir, multiplicar ganhos e acumular riqueza. É preciso fazer tudo isso junto, e tornar essas ações um hábito a ser mantido por muitos e muitos anos.
É justamente por meio desse hábito que, dia após dia, você poderá formar um patrimônio sólido, crescente e saudável.
Estou tranquilo! Eu guardo meu dinheiro na caderneta de poupança!
Bom, você merece os parabéns por ser um poupador, por pensar a longo prazo, por entender a importância de guardar dinheiro para o futuro. Porém, nitidamente, passou longe dos melhores conselhos de educação financeira. A poupança pode ser a pior maneira de guardar dinheiro!
Atualmente, o rendimento de poupança é de apenas 1,4% ao ano (70% da taxa SELIC), enquanto a inflação (IPCA), segundo relatório Focus do Banco Central, deve fechar em 3,89%. Ou seja, você tem efetivamente perde dinheiro em relação a inflação.
Existem formas de aplicar o dinheiro e obter rendimentos bem melhores. Aliás, clique aqui e leia outro artigo do blog, que trata dos tipos de aplicação para cada tipo de investidor: conservador, moderado e agressivo.
Como multiplicar os rendimentos?
Educação financeira é a arte de dominar o dinheiro!
Com a educação financeira, você passa a ter mais consciência de cada ação relacionada a seu dinheiro. Este é um bom momento para fazer uma pausa e se perguntar:
– Eu controlo o meu dinheiro ou ele me controla?
– Costuma sobrar dinheiro do meu salário ou apenas pago as contas?
– Eu sempre fecho o mês no vermelho?
-Eu faço compras desnecessárias?
Se você respondeu sim para qualquer uma dessas perguntas, significa que você provavelmente não está bem educado financeiramente. E infelizmente isso é comum no Brasil. Aqui, dinheiro é quase um tabu.
As escolas ensinam sobre as divisões políticas do leste europeu, contam tudo sobre o antigo Egito e explicam em detalhes os mais variados tipos de vegetação. Porém, raramente oferecem lições financeiras e estimulam atitudes empreendedoras.
Segundo a ENEF (Estratégias Nacional de Educação Financeira), este é o conceito de educação financeira:
“Trata-se do processo no qual os indivíduos melhoram a sua compreensão em relação ao dinheiro e produtos com informação, formação e orientação.
Nesse sentido, geram-se os valores e as competências necessárias para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos envolvidos. Para, assim, poderem fazer escolhas bem informadas.”
O que você faria se ganhasse agora R$ 100 mil?
Para mostrar claramente a importância da educação financeira, e de que ter dinheiro agora não significa ter dinheiro para sempre, vamos imaginar a seguinte situação: um milionário generoso resolveu dar R$ 100 mil para 10 pessoas.
Após um mês com o dinheiro, 9 delas já não possuem o mesmo valor. Algumas compraram carros, deram entrada em casas ou compraram qualquer tipo de item que tende a perder valor ao sair da loja. Ou seja, essas pessoas gastaram o dinheiro.
No entanto, uma delas resolveu não gastar nem um real e investiu tudo em uma aplicação financeira, garantindo assim que o capital não diminuiria, pelo contrário. Ela conseguiu formar uma carteira de investimentos que rende R$ 1.000 por mês. Muito bom, não é mesmo?
No final, essa pessoa fez a mesma coisa que os outros: comprou produtos. A grande diferença é que em vez de gastar com produtos passivos (coisas que não trazem dinheiro), ela fez o mesmo com produtos financeiros ativos (aplicações que rendem dinheiro).
Com o que você tem gastado sua renda, com produtos ativos ou apenas com passivos?
Imagine outra situação: João recebe um salário de R$ 10 mil, mas gasta R$ 11 mil por mês. Enquanto José ganha R$ 2 mil, gasta R$ 1.500,00 e investe R$ 500,00. Quem é mais rico?
Perceba que João, apesar de ganhar mais, aumenta sua dívida mensalmente, e José faz justamente o contrário.
Então, não espere para poupar quando tiver o salário perfeito, porque esse dia, talvez, nunca chegará. Faça o melhor com o que tem em mãos.
É muito importante ter a mentalidade de uma pessoa financeiramente consciente.
A educação financeira mostra que o dinheiro precisa trabalhar para você!
Dinheiro não foi feito para gastar sempre, como muitos pensam. Ele também foi feito para trabalhar por você, e não o contrário.
Por isso, nós aconselhamos que você não ceda aos seus impulsos financeiros. Economizar e investir é uma decisão muito sábia que poderá fazer a diferença no seu futuro.
Na próxima semana, dando prosseguimento a essa série de artigos sobre educação financeira, vamos trazer 10 dicas fundamentais para parar de brigar com o dinheiro e ter um futuro financeiro tranquilo!
Não perca!
