Ensinar uma criança a investir deveria ser uma prioridade dos pais. E não importa se a família é pobre, de classe média ou rica. Ou se tem condições de poupar e aplicar apenas R$ 50,00 por mês ou quantias bem maiores. O importante é a lição, é a filosofia, é mostrar a criança que ela pode ser financeiramente independente se souber lidar com o dinheiro.

Vamos contar uma história real de uma cliente nossa, com autorização dela, mas sem revelar seu nome. Ela teve uma infância muito humilde. O pai sustentava a esposa e os quatro filhos ganhando menos de dois salários-mínimos. Mas quando ela fez 10 anos, em 1996, seu pai a levou numa agência da Caixa Econômica Federal, abriu uma caderneta de poupança e depositou R$ 15,00. E explicou que ela deveria guardar um pouquinho de cada dinheiro que ganhasse ao longo da vida.

A menina cresceu, estudou, virou uma profissional bem-sucedida. E desde o primeiro emprego poupou entre 20% e 30% de cada salário. Cerca de uma década atrás ela sacou o dinheiro da poupança e colocou em um plano de previdência privada, para ter uma rentabilidade maior. Hoje, com apenas 35 anos de idade, ela já tem mais de R$ 700 mil em investimentos. Tendo começado com apenas R$ 15,00!

Imagine o seu filho, com a orientação certa, com estímulo, com disciplina, e podendo começar com um pouco mais de dinheiro. Quanto ele conseguiria acumular até os 40 anos?

Saiba tudo sobre educação financeira para crianças.

Ensinar uma criança a investir: por onde começar?

Para ensinar uma criança a investir, a educação financeira precisa ser parte da rotina da casa. Você precisa parar de sentir medo de falar em dinheiro. Muitos pais têm esse receio de falar que algo é caro, parecem ficar com vergonha de admitir que não podem comprar um determinado brinquedo. Ou que até podem, mas não vão porque o preço é um absurdo!

Pare com isso. Seu filho precisa saber que cada roupa, brinquedo, alimento, passeio e serviço custa algo. Ele tem que entender que a Netflix não é de graça, que restaurante não serve comida por generosidade.

Mostre as contas de casa para ele. Se o boleto de energia elétrica veio mais alto este mês, explique que ele pode ajudar a reduzir gastos apagando a luz, abrindo menos a geladeira, tomando banhos mais rápidos. Dê dicas de economia doméstica. Porque para investir, primeiro, é preciso fazer sobrar dinheiro, é necessário reduzir despesas.

Algo bacana é ir mostrando os preços dos alimentos no supermercado. Comparando o mercado A com o B. Você perceberá que, aos poucos, naturalmente, quando pegar um iogurte ou refrigerante e o valor for alto, ele mesmo falará que não precisa comprar ou que no outro mercado costuma ser mais barato.

Veja como ensinar crianças a lidarem com dinheiro.

Você pode dar uma semanada ou mesada ao seu filho, caso metas sejam cumpridas!

Dar semanada ou mesada é um hábito saudável, porque a criança passa a lidar com o dinheiro e a fazer cálculos de quanto precisa economizar para comprar algo que deseja muito. Mas você precisa exigir uma contrapartida, como ter boas notas ou ajudar na limpeza de casa.

Você trabalha para ter um salário, certo? Então faça a criança merecer o dinheiro. Aliás, é assim que você, além de ensinar uma criança a investir, forma o gosto pelo trabalho, pela responsabilidade, pelo prêmio. Estudos já mostraram que, em famílias em que os provedores reclamam o tempo inteiro e dizem que só trabalham para pagar as contas, as crianças enxergam a vida profissional como algo ruim. Consequentemente, tornam-se funcionários desleixados, instáveis, sem sucesso.

Você pode dar R$ 10,00 se o seu filho arrumar o quarto todo dia, ou se lavar a louça do jantar. Pode dar R$ 30,00 se nenhuma nota for menor do que 8. Enfim, você define a meta e o prêmio. O importante é cumprir o combinado.

Como funciona a previdência privada para crianças?

Ensinar uma criança a investir: mas onde entra a parte de multiplicar o dinheiro?

Calma, inicialmente é necessário formar a base. Ensinar a cortar despesas e a ganhar o dinheiro. Agora vamos à parte do investimento, da multiplicação. Primeiro: se o seu filho tem uma mesada ou semanada, as despesas com “bobagens” são responsabilidade dele, ok? Você paga moradia, alimentação, vestuário, educação. Mas se ele quiser comprar figurinhas para preencher o álbum, que use o dinheiro da mesada. Assim, ele perceberá que não pode comprar tudo o que gostaria. Ou seja, começará a formar uma mentalidade adulta. Afinal, nós também não podemos comprar tudo o que queremos, certo?

Você também deve seguir o exemplo do pai da nossa cliente, que contamos no começo do post. Mas ao invés de uma caderneta de poupança, que atualmente têm uma rentabilidade muito pequena, abra um plano de previdência privada infantil.

Explique a ele como funciona a previdência privada, e mostre que, no futuro, ele poderá se aposentar mais cedo, ou ter uma renda complementar ao salário ou à aposentadoria. Faça ele compreender que, investindo, ele terá segurança financeira. Terá um colchão para suportar a queda em momentos difíceis. E se programe para, mensalmente, fazer um aporte na conta.

Esse aporte mensal deve ser feito sempre ao lado dele. É importante que a criança veja o montante aumentando, perceba a rentabilidade, entenda como tudo funciona. Ele deve ser capaz de, já na adolescência, fazer tudo por conta própria. É assim que você pode ensinar uma criança a investir.

Como fazer um previdência privada infantil e ensinar criança a investir?
Menino guarda dinheiro na previdência privada infantil.

E quanto custa iniciar uma previdência privada infantil?

Investir em um plano de previdência privada para crianças varia de acordo com quanto você quiser, ou melhor, quanto você puder investir todos os meses. Essa é uma decisão sua, baseada nas suas possibilidades.

Se quiser fazer uma simulação, use nossa ferramenta online gratuita, disponível aqui no site.

Basta clicar aqui, responder algumas perguntas e receber até cinco opções de previdência privada baseadas no seu perfil de investidor. O melhor é que você pode estimar quanto a criança conseguirá acumular até a maioridade, ou até os 30, 40, 55 anos. Pode, também, fazer o contrário: quanto é preciso poupar para, até certa idade, ter “X” acumulado. Um exemplo: quanto é necessário investir a partir de hoje para ter R$ 1 milhão aos 50 anos?

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